Declaração de Princípios Doutrinários
Deus

- 1 - Proclamamos a Deus, que é Uno e Trino, como Rei dos Reis e fundamento de toda a legitimidade; e à Igreja Católica Apostólica Romana, por Ele fundada, como a depositária e guardiã das fontes da Fé que é salvação do Mundo - a Sua Doutrina e o Seu Magistério Autêntico;
2 - Consagramos as nossas palavras e a nossa acção ao propósito simultâneamente espiritual e temporal de que em Portugal se faça realidade o Reinado Social de Nosso Senhor Jesus Cristo;
3 - Defendemos, por isso, que o bom governo de Portugal e as leis pelas quais este se reja, devem adoptar e fazer observar os preceitos do direito natural e cristão, em tolerância pelas crenças individuais e em respeito pela liberdade responsável de expressão dos portugueses e dos estrangeiros com estada ou residência legalmente autorizada no nosso país;
Pátria

4 - Entendemos a Pátria como o conjunto inseparável e inalienável, no todo ou nas partes, do Território, Gentes, Língua, História, Cultura, Leis e Símbolos de Portugal;
5 - Consideramos que é direito e dever ineludível de todos os portugueses o de defesa da Pátria;
6 - Exigimos que estejam sempre garantidos, pelas leis em vigor, os foros, as liberdades e as garantias que os portugueses obtiveram dos seus legítimos reis e governantes, ao longo da sua história;
7 - Vemos os costumes e as tradições como fonte fundamental de direito e privilegiamos o princípio da subsidariedade do governo e da administração em relação às populações e aos órgãos intermédios da sociedade;
8 - Queremos uma participação real e efectiva dos portugueses nas instâncias político-administrativas que os afectem nas diferentes vertentes das suas vidas e que esta participação seja, o mais possível, por meio de representação orgânica e directa;
9 - Estamos convictos de que os municípios devem ser a célula-base da organização político-administrativa, tal como as famílias devem ocupar a mesma posição na estrutura social;
10 - Propomos, para a regulação da economia e das relações de património e trabalho, uma concretização exaustiva e consistente das orientações constantes da Doutrina Social da Igreja;
11 - Acreditamos que recursos geridos de forma sustentável e uma natureza criteriosamente preservada constituem o melhor património que podemos transmitir às gerações vindouras; e que a única forma de assegurar esse legado reside na aposta em actividades, meios e métodos tradicionais de exploração económica;
Rei

12 - Somos monárquicos legitimistas e defendemos a legitimidade monárquica tal como preceituada nas Leis Fundamentais do Reino, composta de legitimidade de sangue e de exercício, a ser reconhecida por Aclamação em Cortes legitimamente constituídas;
13 - Posicionamo-nos, portanto, em oposição à monarquia absolutista e a qualquer forma de autoritarismo, tal como nos opomos ao liberalismo revolucionário e seus frutos;
14 - Reconhecemos ao Rei Legítimo os augustos ofícios de Defensor das Liberdades da Res Publica Christiana e de seu Supremo Magistrado na Justiça, Forças Armadas e Diplomacia.
NOS LIBERI SUMUS, REX NOSTER LIBER EST, MANUS NOSTRAE NOS LIBERVERUNT!